sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

SEIS ATITUDES QUE AJUDAM O PLANETA...


Dicas, Ecoblog

Tem gente que não se engaja na causa da preservação do meio ambiente por achar que dá muito trabalho e pouco resultado. Mas não é bem por aí… Veja pequenas mudanças de hábito que você pode fazer no seu dia a dia e que podem fazer muita diferença para o planeta.

1) Reduza o uso de sacolinhas plásticas
As sacolinhas que usamos para embalar compras de supermercado só fazem mal ao meio-ambiente. Adote ecobags, feitas de tecido, para transportar suas compras. Se você é daqueles que reutilizam as sacolas como saco de lixo em casa, não precisa abandoná-las totalmente. Mas use apenas a quantidade necessária. Dica: use uma ecobag até que seu "estoque" de sacolinhas em casa se esgote e só o reabasteça assim, de tempos em tempos. Veja aqui mais dicas para se livrar das sacolinhas plásticas.

2) Use menos o carro
Você mora perto de um colega de trabalho? Combinem caronas. A padaria fica a três quarteirões de casa? Deixe o carro na garagem e vá caminhando. Quanto menos você usar o carro, menos CO2 emite.

3) Consuma alimentos produzidos localmente
Dando preferência aos alimentos produzidos em sua cidade, você contribui para a redução do transporte de produtos e da emissão de CO2 que isso implica.
4) Troque suas lâmpadas por modelos "verdes"
Apesar de ser mais cara que a incandescente, uma lâmpada ecologicamente eficiente pode significar uma economia de 80% no consumo de energia.

5) Escove os dentes de torneira fechada.
Esse simples ato, de fechar a torneira, resulta em uma economia de 12.593 litros de água por ano. E estamos falando de uma única pessoa.

6) Faça xixi no banho
Essa dica engraçada ficou conhecida com a campanha Você faz xixi no banho? da ONG SOS Mata Atlântica. A xixi no banho, você economiza 12 litros de água (equivalente ao que seria gasto com a descarga). Em um ano, são 4.380 litros.

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Tags:dia da natureza,ecobag,Meio Ambiente,Sustentabilidade

BIOMAS BRASILEIROS E PAISAGISMO

Autor: Gláucia de Oliveira - Bióloga Data: 6/1/2010
Brasil é o país de maior biodiversidade do Planeta, sendo considerado pela Conservation International (CI) como megabiodiverso, ou seja, país que reúne ao menos 70% das espécies vegetais e animais do Planeta (Fonte:IBAMA). Sua flora é uma das mais ricas do mundo, com aproximadamente 45.000 espécies de plantas já descritas. E estima-se que ainda há muitas espécies a serem descobertas, mas que podem se tornar extintas antes mesmo que saibamos de sua existência, caso continue os atuais níveis de desmatamento.

Esta diversidade está distribuída em diferentes biomas nas regiões brasileiras. De forma simplificada, biomas são regiões com características climáticas e geológicas similares que abriga uma diversidade de seres vivos adaptados às suas condições ambientais. No Brasil podemos distinguir sete biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Campos sulinos, Pantanal e Costeiros (veja no mapa abaixo a distribuição destes biomas no território brasileiro).
Fonte:Ibama
Porém, à exploração da natureza, a derrubada das florestas pelo crescimento das cidades, abertura de estradas, usinas hidrelétricas, campos para a agricultura, dentre outras questões têm alterado estes biomas e diminuído significativamente sua cobertura vegetal. Dentre estes, a Mata Atlântica e o Cerrado estão entre os mais ameaçados, tendo sua área reduzida a fragmentos.

Cada bioma possui suas peculiaridades, suas belezas e seu potencial paisagístico. O paisagismo é um dos segmentos que trabalham diretamente com o meio ambiente e um dos responsáveis pela sua conservação. E para se trabalhar com a natureza, é preciso entender, pelo menos um pouco, os processos e as relações ecológicas entre seus componentes. Para isso, é preciso observar, estudar e copiar a natureza, respeitando a harmonia que foi alcançada através de milhares de anos de evolução e adaptação.

Um dos importantes conceitos que têm sido muito utilizado nesta época de grande preocupação ambiental é sobre o uso de plantas nativas. Utilizar plantas nativas como ornamentais não deve ser considerado somente como modismo e não deve-se dizer isso apenas para repetir o que os ambientalistas alertam. Espécies exóticas, ou seja, espécies que não são nativas do ambiente em que estão sendo cultivadas, são capazes de alterar sistemas naturais de tal forma que podem até causar a extinção de espécies nativas. Por isso, plantas invasoras são hoje consideradas uma das maiores ameaças mundiais à biodiversidade, perdendo somente para a destruição de ambientes pela exploração humana direta. Como exemplo de espécies exóticas que se tornam invasoras pode-se citar o beijinho ou maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana) e também o lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) que vemos infestar bordas de fragmentos florestais de Mata Atlântica, enquanto na verdade estas espécies são da África e Ásia respectivamente, e as plantas nativas que deveriam estar ali? O que aconteceu com elas?

Além disso, a utilização de plantas nativas facilita a manutenção dos jardins, uma vez que estão adaptadas ao clima, as condições hídricas e do solo da região. E consequentemente, se gastará menos recursos do que se gasta tentando copiar o ambiente de origem daquela planta. Vale ainda ressaltar, que muitas vezes o conceito de plantas nativas e exóticas têm sido utilizado de forma errônea. Pois, para se fazer um projeto com plantas nativas deve-se utilizar plantas da região em que está trabalhando, se por exemplo, em uma região de Mata Atlântica usar plantas da Amazônia, é preciso entender que ainda assim você estará usando plantas exóticas em seu projeto. Cada local tem suas plantas nativas próprias, uma planta da Amazônia é nativa do Brasil mas não significa que ela é nativa da sua região.

Portanto, reflita, se instrua e valorize o bioma da sua região. Lembre-se que a nossa flora é a mais rica do mundo e use e abuse das belezas de nosso país. O Brasil é um país bonito por natureza que precisa da ajuda de todos para ter suas riquezas naturais preservada

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PRECICLE


Você sabe o que é preciclar?

É muito simples!
É pensar antes de comprar.
40% do que nós compramos é lixo.

São embalagens que, quase sempre, não nos servem para nada, que vão direto para o lixo aumentar os nossos restos imortais no planeta.

Poderia ser diferente?
Tudo sempre pode ser melhor.

Pense no resíduo da sua compra antes de comprar. Às vezes um produto um pouco mais caro tem uma embalagem aproveitável para outros fins.

Estes são os 3 R's:
Reduzir, Reutilizar e Reciclar

Reduzir o desperdício,
Reutilizar sempre que for possível antes de jogar fora, e
Reciclar, ou melhor: separar para a reciclagem, pois, na verdade, o indivíduo não recicla (a não ser os artesãos de papel reciclado).

O termo reciclagem, tecnicamente falando, não corresponde ao uso que fazemos dessa palavra pois reciclar é transformar algo usado, em algo igual, só que novo.
Por exemplo, uma lata de alumínio, pós-consumo, é transformada, através de processo industrial, em uma lata nova.
Quando transformamos uma coisa em outra coisa, isso é reutilização.
O que nós, como indivíduos, podemos fazer, é praticar os dois primeiros R's: reduzir e reutilizar.
Quanto à reciclagem, o que nós devemos fazer é separar o lixo que produzimos e pesquisar as alternativas de destinação, ecologicamente corretas, mais próximas.

Pode ser uma cooperativa de catadores ou até uma instituição filantrópica que receba material reciclável para acumular e comercializar.

O importante é pensarmos sobre os 3 R's procurando evitar o desperdício, reutilizar sempre que possível e, antes de mais nada,

preciclar!

Ou seja: Pensar antes de comprar.
Pensar no resíduo que será gerado.

Evite embalagens plásticas: elas poderão ser transformadas em produtos plásticos reciclados. O vidro é totalmente reciclável e muito mais útil em termos de reutilização da embalagem.

Preciclar é pensar que a história das coisas não acaba quando as jogamos no lixo. Tampouco acaba a nossa responsabilidade!


Pólita Gonçalves

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

ÁGUA...FONTE ESGOTÁVEL....

http://www.vidagua.org.br/

Água: O Recurso Mais Valioso da Terra

A água é um mineral, elemento químico simples (H2O) fundamental para o planeta. Está por toda parte, forma oceanos, geleiras, lagos e rios. Cobre ¾ da superfície da Terra: 1 bilhão 340 milhões de quilômetros cúbicos. Abaixo da superfície, infiltrada no solo, há mais 4 milhões de quilômetros cúbicos que contornam rochas, cavernas, formam poços, lençóis e aqüíferos. Em torno do planeta, na atmosfera terrestre, existe mais de 5.000 quilômetros cúbicos de água, em forma de vapor.
Sem água, a vida como conhecemos seria impossível. Toda evolução dos seres vivos está associada e depende desse precioso líquido.

A humanidade tem seu desenvolvimento associado aos usos da água e durante milênios o homem considerou-a um recurso infinito. Apenas há algumas décadas despertamos para a dura realidade de que, diante de maus usos como a poluição e o desperdício, por exemplo, os recursos naturais estão se tornando escassos e que é preciso acabar com a falsa idéia de que a água, não é inesgotável.

Embora exista muita água no planeta, o maior volume, 97,5%, está nos oceanos e é salgada: apenas 2,5 % é doce, mas está concentrada nas regiões polares, congelada.

Resta à humanidade 0,7% da água doce da Terra, armazenada no subsolo, o que dificulta sua utilização. Somente 0,007% está disponível em rios e lagos superficiais.


A Água Doce no Mundo

A ONU considera que o volume de água suficiente para a vida em comunidade e exercício das atividades humanas, sociais e econômicas, é de 2.500 metros cúbicos de água/habitante/ano. Em regiões onde a disponibilidade de água/habitante/ano está abaixo de 1.500 metros cúbicos, a situação é considerada crítica.
Nas áreas críticas, a disponibilidade de água por pessoa, por dia, é de 3 metros cúbicos. Em algumas regiões do Nordeste do Brasil a disponibilidade de água é de 3,8 metros cúbicos de água por dia. A medida de consumo de água/habitante/dia considerada ideal para regiões de clima tropical é de 200 litros.

África - 44 milhões de pessoas que vivem em áreas urbanas não têm acesso à água. Das que vivem em zonas rurais, 53% (256 milhões), não contam com serviços de abastecimento de água. No total, 62% dos africanos não têm água. No que se refere a saneamento, 46 milhões não contam com este serviço nas zonas urbanas e 267 milhões na área rural. Ao todo, são 313 milhões sem infra-estrutura de saneamento.

Ásia - 98 milhões de pessoas estão sem acesso à água, nas zonas urbanas, e 595 milhões, ou cerca de 25% da população rural, também não contam com este serviço. Ao todo, são 693 milhões, ou 19% dos asiáticos sem serviço de abastecimento público. Em saneamento, são mais de 1,9 bilhão de pessoas não atendidas (52%), sendo 1,6 bilhão na área rural e 297 milhões nas zonas urbanas.

América Latina - 78 milhões de pessoas ou 15% da população não têm acesso à água. Em saneamento, a carência deste serviço atinge 22% da população e 51% dos moradores rurais. Ao todo 117 milhões de latino-americanos e caribenhos não têm acesso a serviços de saneamento.

Oceania - A totalidade dos habitantes das zonas urbanas têm acesso à água e somente 3 milhões, que vivem em áreas rurais, não contam com abastecimento. No saneamento são 2 milhões sem acesso.

Europa - apenas 0,5% dos habitantes das zonas urbanas não têm acesso à água. Na zona rural, há 23 milhões sem abastecimento, o que corresponde a 13% da população que mora no campo. Na área do saneamento, 8% dos europeus (55 milhões) ainda não contam com esse serviço.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

TERRA CRUA

Uso de terra crua como alternativa construtiva para habitações.

Caracterização do Problema
Alguns fatores representativos de nossa época: linhas de transmissão elétricas, sistemas de ar condicionado e frotas de caminhões que percorrem longas distâncias, seduzem arquitetos e construtores desviando-os da essência do regionalismo e interferindo na cultura construtiva local. Ainda assim, estes fatores permitem que uma arquitetura padronizada e inadequada consiga se sobrepor. Em comunidades onde materiais de construção manufaturados não são encontrados, a terra crua se mostra como matéria prima que permite a construção de abrigos cuja qualidade atende largamente aos usuários. Nos países industrializados, a terra crua foi suplantada por novos materiais de construção, muitos deles produzidos por meio de processos de manufatura altamente sofisticados, demandadores de energia e poluidores. Muitos destes materiais trazem consigo complicações técnicas, regionais e de conforto ambiental imprevisíveis. Como resultado, verifica-se um agravamento da crise de energia e a ameaça ao meio ambiente. A volta do uso da terra crua, convertida em paredes e consequentemente em habitação, pode minimizar estes problemas. O outro desafio é a busca de uma habitação de baixo custo e de boa qualidade, tanto do ponto de vista físico-estrutural como do conforto ambiental, o que implica em pesquisas de como proceder a substituição ou mesmo a compatibilidade deste material aos outros materiais de construção.

Justificativa
Valendo-se da construção em taipa (compactação de terra) com solos adequadamente selecionados, uma edificação pode durar vários anos como testemunham alguns sítios arqueológicos. Em virtude do déficit de moradias para populações menos favorecidas (nordeste e interior brasileiro), estas se utilizam da construção em taipa para amenizar este problema, construindo de forma precária e sem o devido cuidado técnico, o que acaba por estigmatiza-la como uma técnica de construção ligada a pobreza e disseminação de doenças (doença de Chagas). Apesar do preconceito em relação à construção com terra crua, esta técnica é capaz de criar ambientes extremamente eficientes em termos de energia, que praticamente eliminam a manutenção externa e que não agridem o meio ambiente. Devido a sua força de tensão relativamente baixa, as paredes de terra são construídas em espessura maior que 30 centímetros, o que aumenta a sua inércia térmica podendo resultar em menos desconforto térmico, tanto nas estações frias, quanto nas quentes. Usando a terra crua disponível no local, para construir as paredes, em vez de depender de materiais importados e/ou manufaturados, o componente energético incorporado à estrutura sofre uma redução significativa. A incorporação energética baixa traduz-se em reduções na poluição da água e do ar pela diminuição do processo industrial, despesas com transportes da fabrica à obra, desgastes dos mananciais, e nas principais despesas associadas à construção e operação de edifícios manufaturados. Com a difusão de habitações construídas com materiais duráveis a base de terra são identificáveis as seguintes vantagens:

A durabilidade leva à diminuição da manutenção;

Há uma redução da demanda de pintura e de outros acabamentos exteriores;

Há eliminação da necessidade de reconstrução da moradia por uma ou mais gerações;

ao término do ciclo de vida útil da edificação, a terra como material de construção é totalmente reciclável, resultando em um uso menos agressivo dos recursos naturais.