segunda-feira, 23 de novembro de 2009

UMA ÁRVORE PARA CHAMAR DE SUA....



















A onda ecológica, que nos leva a todos a preocupar com o meio ambiente e com a preservação das árvores, é mais recente, mas isso não impede que há muitos anos pessoas venham se preocupando com isso. Alguns chegaram, inclusive, a plantar árvores e não o fizeram só em suas propriedades, mas em locais públicos.

É este o caso de um senhor que, quase diariamente, está no calçadão da Praia da Costa –
veja fotos – sempre próximo a uma bela castanheira, que oferece boa sompra aos que, durante o dia, correm do sol. A relação dele, de quem não sei o nome, com a árvore é interessante. Para começar, ele cuida dela.

E faz questão de dizer, para que todos ouçam, sobretudo as crianças que tentam nela subir, que a castanheira foi por ele plantada há muitos anos, emendando que é para ser apreciada, que não deve ser tocada, que não se pode tirar galhos ou folhas. Enfim, a árvore é dele e ele a chama de sua, tendo com ela uma relação possessiva, de ciúmes, que não permite ninguém se aproximar muito.

Sim, você pode usufruir da sombra. Mas não tente fazer mais nada, pois se o fizer, lá estar o “dono da árvore” para lhe lembrar que ela deve ser cuidada, preservada, e que isso deve ser feito por todos. Graças a esta postura, ficou conhecido e todos hoje o apontam. Alguns, é bem verdade, usam um tom jocoso, tratando-o no mínimo como um excêntrico, mas outros – e acho que é a maioria – o respeitam pelo seu devotamento à planta, que de pequena, quando ele a colocou na terra, transformou-se em uma exuberante castanheira.

Pense na cena. E imagine se todos nós tivéssemos, com as árvores e o meio ambiente o mesmo cuidado que ele, o “dono da castanheira” tem? Certamento não estaríamos vivendo essa reviravolta do tempo, não teríamos aquecimento global e, sobretudo, não teríamos o desmatamento irresponsável, como acontece não só no Brasil, mas também em várias outras partes do mundo.

Se somos capazes de gostar e defender uma árvore, também seremos capazes de fazer a defesa da natureza e do ser humano. A atitude do anônimo cidadão é um exemplo. Se todos a seguíssemos o mundo seria um lugar bem melhor.

sábado, 21 de novembro de 2009

A ESCOLA SUSTENTAVEL...

Livro de Lucia Legan é distribuído em escolas públicas de São Paulo.

O livro A Escola Sustentável, eco-alfabetizando pelo ambiente, maior referência em ensino sustentável no Brasil , será distribuído gratuitamente a mais de 5 mil professores da rede pública do Estado de São Paulo.

Em uma doação conjunta do Ecocentro IPEC, que cedeu os direitos autorais, e da Imprensa Oficial, que imprimiu os exemplares, o livro chega às mãos dos professores no início do ano letivo de 2010 e será usado nas aulas de meio ambiente do ensino fundamental, parte obrigatória do currículo desde 2007.

Lançado em 2004 e premiado na Bienal do Livro, A Escola Sustentável é um verdadeiro manual prático de reeducação escolar, mostrando soluções e práticas necessárias para a implementação de um modelo de educação sustentável. Através de questões totalmente inovadoras e interativas, crianças e adultos podem realizar atividades que proporcionam um novo espaço de aprendizado e relacionamento!

Prático, interativo e divertido, o livro serve de base também para o Habitats, Sua Escola Sustentável, programa de capacitação de professores e transformação do espaço escolar em “habitats de aprendizado”, adotado por prefeituras e escolas privadas de diferentes regiões do Brasil desde 2006. O programa foi certificado em 2007 pela Fundação Banco do Brasil como Tecnologia Social.

COMPOSTEIRA


Para a montagem da composteira doméstica, faça com os blocos de alvenaria quatro baias de um metro cúbico cada. No entanto, deixe a parte da frente mais baixa para facilitar a remoção da compostagem. Utilize a primeira baia para misturar o composto e vá, com o passar do tempo, colocando o material na segunda, terceira e quarta baias até poder utilizar o adubo na lavoura...
Espaço entre as leiras é fundamental para a revirada do composto

MATERIAL
• Palha (podem ser folhas de árvores, grama cortada, serragem, maravalha, galhos triturados etc)
• Esterco ou restos de comida
• Blocos de alvenaria
• Argamassa
• Pá
• Enxada
• Carrinho de mão

Processo de reciclagem de material orgânico é fácil de fazer, rápido e produz esterco de boa qualidade

Texto Gustavo Laredo
Ilustração Filipe Borin


A lata de lixo pode estar com os seus dias contados. É cada vez maior o número de produtores rurais que separam latas, papéis, vidros, embalagens de agrotóxicos para processos de reciclagem. Fossas negras estão sendo substituídas por equipamentos biodigestores. A preocupação com o meio ambiente faz sentido e tem uma via de mão dupla: além de preservar a natureza para as futuras gerações, pode gerar lucro. Só a reciclagem de sucata, por exemplo, movimenta cerca de 3 bilhões de dólares por ano no país.
No entanto, o lixo doméstico ainda está longe de ser reaproveitado. Com a capacidade esgotada, os lixões já não conseguem mais absorver a quantidade produzida pela população. Os resíduos orgânicos, como restos de comida, podem (e devem) ser utilizados como adubo na produção agrícola. E uma das maneiras de se fazer isso é por meio da construção de composteiras em propriedades rurais.

O processo é simples. Para o produtor que possui espaço e tem lixo orgânico de sobra, basta apenas construir leiras trapezoidais ou piramidais no solo, intercalando palha e esterco até formar uma pilha de 1,20 metro. Para quem tem uma área limitada, a construção de uma composteira de alvenaria é a melhor opção.

Composteira Caseira
Carolina Gurgel

Se você tem um jardim grande com um cantinho meio escondido na sombra e sem uso, aí vai uma boa dica:

Faça o seu próprio adubo vegetal, igualzinho, ou até melhor, que aqueles comprados em supermercados ou lojas especializadas, em sacos de 5 Kg.

É bem fácil (sem gastar nada):


Faça um buraco neste tal canto, do tamanho que você achar melhor, mas com profundidade suficiente para conter o material recolhido, isto é: grama cortada, folhas, pauzinhos secos, flores e galhos que foram podados ou murcharam e restos de cozinha que sejam orgânicos, como cascas e restos de frutas e verduras, pó de café, restos de comida etc.

Mas nada de plásticos ou vidros.


Vá colocando tudo neste buraco, regando de vez em quando sem encharcar. Cubra tudo com um plástico grosso, tomando o cuidado de prendê-lo bem com pedras ou varetas, para que não saia do lugar. De vez em quando (de dez em dez dias), dê uma revirada em tudo para misturar. Regue de novo e cubra.

Em um mês e meio, você deve conseguir um composto que parece uma terra escura, de cheiro agradável e ligeiramente úmido.

Aí está o seu próprio home-made adubo vegetal, excelente para vasos, canteiros, sementeiras ou qualquer outro uso no seu jardim.

Boa sorte!

Esta matéria foi fornecida pela senhora Carolina Gurgel, material retirado do Site www.garden.com.br

De acordo com o engenheiro agrônomo Raul Shiso Toma, a composteira não forma cheiro, pois se trata de um processo aeróbio. 'Caso isso aconteça é porque há algum problema, como excesso de umidade ou falta de oxigênio no interior da leira causada pela compactação do material', explica. Além disso, como não há odor, não há o surgimento de animais ou insetos, somente aqueles responsáveis pela decomposição da matéria orgânica.

O tempo médio de compostagem da leira varia de três a quatro meses dependendo das condições ambientais e das características dos materiais utilizados. O composto orgânico produzido pode ser reaproveitado em hortas, jardins, lavouras e no pasto. Além de adubo, o material serve como condicionador do solo.

...OUTRA FORMA DE FAZER...

Introdução

As plantas obtêm a maior parte de seus nutrientes do composto orgânico - húmus - ou seja, do material orgânico que se decompõe no solo. Ao adicionar mais húmus ao solo, mantendo uma composteira, você revitaliza seu jardim e pode reduzir em até 30% a quantidade de dejetos que vai para o aterro sanitário.

Os preparativos

•Se possível, faça a composteira perto da cozinha; assim fica mais fácil o descarte de restos de comida.
•Use, por exemplo, uma lixeira de plástico velha para fazer a composteira – uma opção fácil e econômica. Retire o fundo, finque a lixeira no solo e mantenha-a coberta com a tampa.
•Para ajudar na drenagem e fornecer acesso aos organismos do solo, posicione a lixeira numa área plana e bem drenada, de forma que ela fique em contato com a terra.

Custo baixo

Fazer seu próprio composto não custa muito e você não gasta com fertilizantes caros.

•Se você fizer sua própria composteira, construa uma estrutura de quatro lados, aberta no topo, com pelo menos um metro de altura. Um lado deve ser fácil de remover, para que você possa revolver a pilha e recolher o composto pronto.
•Se você decidir comprar uma composteira, opte por um misturador de plástico. É um tambor que, quando gira, oxigena o composto de forma bem eficiente. Um misturador cheio produz composto de boa qualidade rapidamente. Se você descarta com regularidade uma grande quantidade de material, compre um bem grande.
•Certifique-se de que sua composteira, misturador ou lixeira fique na sombra durante o dia, porque o húmus não deve ressecar com rapidez, nem a temperatura deve se elevar muito para que os organismos do solo não morram.

Problemas contornáveis

Sintoma Problema Solução
Cheiro de amônia
Excesso de nitrogênio.
Adicione mais carbono na forma de palha, jornais ou feno.

Cheiro de ovo estragado
Pilha muito úmida ou compacta.
Oxigene a pilha. Adicione mais material seco. Misture partículas pequenas com as grandes. Adicione cal e revire o material.

Decomposição lenta
Material muito seco ou pilha muito pequena. Pode ser por causa da falta de nitrogênio ou de oxigênio.
Adicione água. Faça uma pilha maior. Acrecente materiais ricos em nitrogênio, como restos de poda verdes e sobras de hortaliças. Oxigene regularmente.

Ratos e camundongos
Uso de material errado.
Não use carne, peixe ou pedaços de gordura. Construa uma lixeira à prova de roedores.

Vapor
Excesso de nitrogênio. Ou a pilha está muito grande para ser removida de forma apropriada, deixando o meio muito quente.
Adicione mais material rico em carbono (palha, feno ou serragem). Reduza o tamanho da pilha.

QUANDO ?...


Essa pergunta foi à vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ESGOTO....ENERGIA ELETRICA?

Matéria
Responsabilidade Social Pesquisa

Esgoto que vira energia elétrica
Projeto mostra viabilidade de geração de energia a partir do esgoto

A+ | A- | | Será possível? Gerar energia elétrica a partir do esgoto doméstico? É o que está fazendo projeto desenvolvido pelo CENBIO (Centro Nacional de Referência em Biomassa), do IEE (Instituto de Eletrotécnica e Energia) da USP (Universidade de São Paulo). O sistema, instalado no CTH (Centro Tecnológico de Hidráulica) da universidade, está transformando parte do esgoto produzido no CRUSP (Conjunto Residencial da USP) e no restaurante central da Universidade, em energia elétrica.

O sistema foi apresentado oficialmente em julho de 2005, ao término do projeto. Também foi tema de mestrado da engenheira química Vanessa Pecora e de trabalho de conclusão de curso do engenheiro mecânico Fernando Castro de Abreu, ambos pesquisadores do CENBIO. A partir do biogás obtido no tratamento do esgoto, o equipamento é capaz de gerar cerca de 14 quilowatt-hora (kWh) de energia, relativo à captação aproximada de 72 metros cúbicos (m3) diários do esgoto doméstico do CRUSP e do restaurante, produzido por cerca de 500 pessoas.

O sistema de tratamento do esgoto utilizando um biodigestor modelo Reator Anaeróbico de Fluxo Ascendente, mais conhecido como RAFA já estava instalado no CTH. O trabalho do CENBIO foi captar, purificar e armazenar o biogás em um gasômetro, que possui 10 m3 de volume útil, e transformar esse gás em energia elétrica. Segundo Castro de Abreu, ao todo, foram mais de três anos de pesquisas e instalação dos equipamentos.

Sistema viável

A pesquisa explica, porém, que o equipamento do CTH não pode ser utilizado em escala comercial. Segundo ela, eles conseguiram provar que a transformação do biogás em energia é possível. Para usá-lo em escala comercial, no entanto, o sistema teria de ser mais amplo. No município de Barueri, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), chegou a implantar um sistema semelhante.

A engenheira química destaca o baixo custo do gás combustível. "Trata-se de um gás que é normalmente desprezado ou é emitido diretamente na atmosfera, agravando o impacto ambiental", avalia. A captação obtém cerca de 3m3 de esgoto por hora. Após as etapas de filtragem em que são retirados sólidos, materiais oleosos e graxas dos dejetos, o esgoto é encaminhado para o biodigestor (RAFA) que opera sem a presença de oxigênio. O RAFA tem seis metros de altura e comporta um volume de 25 m3 de esgoto. "Os materiais sólidos, oleosos e graxas são encaminhados a um sistema de compostagem", explica Vanessa.

Após um tempo denominado TRH (Tempo de Retenção Hidráulica) de cerca de 8 horas, o biogás obtido do tratamento anaeróbio do esgoto é captado na parte superior do biodigestor e encaminhado ao sistema de purificação, onde ocorre a remoção de umidade e do ácido sulfídrico (H2S). Em seguida, o biogás é armazenado no gasômetro e utilizado como combustível no grupo gerador. "A capacidade do gerador é de produzir até 14 kWh. Nosso sistema atinge, no momento, 2,4 kWh", diz a engenheira. Um painel composto por lâmpadas e resistências, instalado ao lado do gerador, mostra os resultados da energia gerada pelo sistema. Segundo Vanessa, a idéia é dar continuidade às pesquisas e tentar buscar recursos junto a instituições financiadoras para aperfeiçoamento do projeto.

Com informações da USP

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

BOM DIA NATUREZA...




A CADA DIA...
QUANDO ACORDO...
E AINDA VEJO PELA JANELA...
UMA PAISAGEM MARAVILHOSA COM MONTANHAS...
PÁSSAROS CANTANDO...
AGRADEÇO A DEUS POR AINDA EM TEMPO...
PODER COLABORAR PARA QUE ESSE CENÁRIO NUNCA ACABE...
ESTOU FAZENDO MINHA PARTE...
E VOCÊ?
SERÁ QUE PODE ME AJUDAR?