quarta-feira, 23 de setembro de 2009

RESOLUÇÃO CONAMA.261














RESTINGA:
As restingas compreendem os ecossistemas costeiros que sofrem influência marinha com vegetação fisionomicamente distinta que cresce em solo arenoso e que suporta fatores como a salinidade, ventos e insolação forte. Nos termos da Resolução CONAMA n.º 007/96, vegetação de restinga o é "conjunto das comunidades vegetais, fisionomicamente distintas, sob influência marinha e fluvio-marinha". O ecossistema conhecido por restinga constitui uma espécie de transição entre as dunas e a vegetação herbácea rasteira litorânea e a floresta. As restingas brasileiras encontram-se, assim, distribuídas ao longo de todo o nosso litoral e dependendo das variações climáticas, apresenta-se com diferente grau de biodiversidade. Compreendem ecossistemas ricos em recursos hídricos, pois em muitas de suas extensões há lagoas e pequenos lagos.Legislação - Lei 4771/65: Código Florestal; - Lei 7661/88 - instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro; esse plano deveria prever o zoneamento de usos e atividades na zona costeira, inclusive restingas e manguezais, além de outras medidas. Seria um dos mais fortes dispositivos legais de proteção; - Decreto 750/93, dispões sobre o corte, a exploração e a supressão de vegetação primário ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica, e da outras providências; - Resolução CONAMA 07, de 23 de julho de 1996, aprova os parâmetros básicos para análise de sucessão de vegetação de restinga para o Estado de São Paulo;Flora e Fauna Predominam nas restingas árvores de pequeno e médio porte, dependendo de seu estágio, bem como uma rica flora formada por bromélias terrestres grandes. Da praia em direção ao interior a vegetação de restinga vai se adensando até chegar a um estágio de árvores que alcançam 20 metros de altura. Onde o solo permanece mais inundado grande parte do ano as florestas de restingas são mais baixas com árvores de até 10 metros de altura. Entre as espéices estão: a caxeta (Tabebuia cassinoides) e a Guaxima-do-mangue; (Hybiscus pernambucensis). Entre as bromélias encontram-se Aechmea nudicaulis; Bromelia binotii; Catopsis berteroniana; Neoregelia compacta; Neoregelia cruenta. As restingas são verdadeiros mosaicos florísticos, pois possuem várias espécies que se encontram em outros ecossistemas. A fauna é muito rica podendo-se destacar o cachorro-do-mato (Cerdocyon sp), o coati (Nazua nazua) e o Mão-pelada (Procyon) e inclusive é habitat também do veado-catingueiro (Mazama gouazoubira). Entre as aves destacam-se o beija-flor Amazilia frinbriata, a coruja-buraqueira (Spyotito cunicularia) e a belíssimo Tiê-sangue (Rhamphocelus bresilius).Sambaquis Nas restingas são encontrados os famosos e importantes sambaquis, que são depósitos deixados pelos índios que habitavam a costa brasileira, a cerca de 3 mil anos. São importantes documentos arqueológicos que possibilitam o conhecimento de costumes dos homens que viviam outrora nesta região.














SAMBAQUIS:
Sambaqui: do tupi tamba'kï; literalmente "monte de conchas"SAMBAQUIS é o nome que foi dado a sítios pré-históricos formados pela acumulação de conchas e moluscos, ossos humanos e de animais, que foram descobertos em várias regiões do Brasil, mas principalmente no Sul.Os sambaquis nos provam a existência de comunidades de caçadores e coletores, os quais, consumiam os moluscos, para depois amontoar suas cascas para morar sobre elas, já que constituíam um lugar alto e seco.No interior dos sambaquis foram encontrados vestígios de fogueiras, instrumentos cortantes, amoladores, restos de mamíferos, além de ossos de peixes, répteis e baleias.Sabe-se, portanto, que este povo, que viveu há mais de 1.500 anos atrás, já produzia machados de pedra polida, ornamentos de conchas, instrumentos feitos de ossos de animais e zoólitos ou pequenas peças esculpidas em pedra representando animais.Foram ainda encontradas ossadas humanas, depositadas com seus pertences, o que nos leva a acreditar que os sambaquis também eram usados como Monumentos Funerários.Ocupação após ocupação, passaram-se milênios, o que fez com que os amontoados de moluscos alcançassem alturas fantásticas. O Estado de Santa Catarina possui os maiores sambaquis do mundo, espalhados pelo seu litoral, de norte a sul. Esses sambaquis chegaram a ter centenas de metros de extensão por 25 metros de altura e idade aproximada de 5.000 anos.O povo dos sambaquis ignorava a olaria, a agricultura, a domesticação normal de qualquer espécie, mesmo o cão, que os índios atuais conhecem. Vivia principalmente da pesca e da apanha, e muito pouco da caça. Não possuía instrumentos mais potentes de arremesso, talvez nem mesmo o arco e a flecha, e a caça de animais grandes, como o tapir, a onça, certamente era feita por meio de armadilha.Como o alimento era muito abundante no litoral, esse povo não precisava ficar se deslocando como os do interior. Só deveria ter o cuidado de escolher lugares elevados, próximos da praia, onde tivesse também alguma fonte de água doce e daí estabelecia-se por anos, ou até séculos.COMO ERAM ELES?Uma das características físicas mais marcantes deste povo está nas diferentes alturas dos esqueletos de homens, com uma média de 1,60m, e de mulheres, com 1,50m, ambos vivendo 30 a 35 anos em média.O tórax e os membros superiores bem desenvolvidos levam a crer que os indivíduos eram bons nadadores e provavelmente remadores de canoas. Tal suposição é apoiada também pela presença de restos de peixes de espécies como a garoupa e miragaia, típicas de regiões mais profundas e com pedras que, para serem capturadas, exigiriam que o pescador se deslocasse da beira da praia.Outra característica importante é o desgaste de algumas regiões da arcada dentária, que apontam o costume de consumir alimentos duros e abrasivos.Apesar do número de sambaquis existentes no Brasil não ser consenso entre os arqueólogos, é possível que possam passar de mil, com idades que variam de 1,5 mil a 8 mil anos, tendo a maioria cerca de 4 mil anos.No Brasil, o estudo científico dos sambaquis é relativamente recente e mesmo em toda a América do Sul poucas são as análises seriamente estudadas. Além disso, muitos sítios arqueológicos já foram danificados.Muitos sambaquis foram destruídos pela exploração inconseqüente das pessoas. A cultura sambaqui desapareceu misteriosamente há quase 1000 anos. Acredita-se que o povo tenha sido exterminado ou se aculturado aos tupis.Os sambaquis constituem o alicerce básico para entendermos a cultura de um longínquo período da evolução do homem, por isso é tão importante a sua preservação.









segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DIA DA ARVORE


Uma árvore é um amigo,que se pode semear,com um pequeno e simples gesto,para a floresta completar.
Ao regarmos uma árvore,ela cresce lentamente,ganha raízes, folhas…e fica grande, finalmente!
Se passarmos numa árvore,ouvimos os passarinhos fazem um lindo musical,cantando nos seus ninhos.
Uma árvore dá muitas coisas o papel,a madeira,isso tudo, e muito mais,e também dá muitas vezes,abrigos aos animais!essa árvore é perfeita pena que as folhas são verdes e caem, sujando minha ignorância...pena que as raízes são subterrâneas e profundas - e eu tão superficial...pena que o tronco tem casca externa...pena que as flores não combinam com a cor do novo carro que comprei...pena que, um dia, insatisfeito,terei que cortá-la e não plantar outra no lugar...pena que os frutos são comestíveis demais e atraem pássaros barulhentos e indesejáveis...pena que não dê sombra à noite...pena que não abane o rabinho quando chego em casa....pena que cresça para cima...pena que produza oxigênio...pena que não seja de ferro, plástico e papel celofane...pena que o perfume das flores seja apenas aroma...pena que seja apenas uma árvore.


O paisagista, artista plástico e ambientalista Roberto Burle Marx, que completaria este ano seu centenário, é homenageado nesta segunda-feira pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio na festa do Dia da Árvore. A homenagem ocorrerá em uma das principais criações do paisagista na cidade, o calçadão da Avenida Atlântica, nos bairros de Copacabana e Leme.O evento é uma parceria da secretaria com a primeira pessoa física a adotar um grande espaço público no Rio, o administrador de empresas Claudio D´Ávila, morador do Leme há 60 anos. Ele adotou 1.200 metros quadrados do calçadão, com 15 árvores, no canteiro central da Avenida Atlântica, no Leme. A prefeitura do Rio, por meio da Fundação Parques e Jardins, mantém o Programa de Adoção de Áreas Verdes, com o objetivo de integrar a iniciativa privada e a sociedade civil na preservação do patrimônio verde. A festa do Dia da Árvore também marcará o lançamento do primeiro monumento a Burle Marx no Rio: um gigantesco mosaico arquitetônico vivo, de 40 metros quadrados, a ser formado por 20 mil mudas de plantas nativas ornamentais da Mata Atlântica, em tons diferentes de verde, compondo a fisionomia do homenageado cultivando uma bromélia. A criação é de Claudio D´Ávila e a execução ficará a cargo do arquiteto Carlos Silveira. A inauguração do monumento está prevista para o dia 22 de novembro deste ano.A festa de hoje incluirá a presença de dez índios de diferentes etnias que, sob a direção da pajé Niara do Sol, executarão uma pajelança em homenagem à Mãe Natureza (Gaya) e uma dança de saudação às árvores, como símbolo da vida e de preservação do planeta. No encerramento, haverá uma apresentação da banda All That Jazz, liderada pelo trompetista Alexis Andrade, de 86 anos de idade.

sábado, 19 de setembro de 2009

GREENPEACE


O Greenpeace é uma organização não-governamental com sede em Amsterdã (Holanda do Norte, Países Baixos) e escritórios espalhados por quarenta e um países.
Atua internacionalmente em questões relacionadas à preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável, com campanhas dedicadas às áreas de florestas (Amazônia no Brasil), clima, nuclear, oceanos, engenharia genética, substâncias tóxicas, transgênicos e energia renovável.
A organização, criada em 1971 no Canadá por imigrantes americanos, é financiada com dinheiro de pessoas físicas apenas, não aceitando recursos de governos ou empresas. Tem atualmente cerca de três milhões de colaboradores em todo o mundo - quarenta mil no Brasil - que doam quantias mensais que variam de acordo com o país. Recebe ainda doações de equipamentos e outros bens materiais, usados geralmente nas campanhas e ações do grupo.
O Greenpeace busca sensibilizar a opinião pública através de atos, publicidades e outros meios. A atuação do Greenpeace é baseada nos pilares filosóficos-morais da desobediência civil e tem como princípio básico o testemunho presencial e a ação direta.
Entre os primeiros ativistas que ajudaram a fundar a organização na década de 1970 havia pessoas com estilo de vida hippie e membros de comunidades quakers americanas, que migraram para o Canadá por não concordarem com a guerra do Vietnã. Os nomes mais destacados entre os fundadores da organização são Robert (Bob) Hunter (falecido em maio de 2005, foi membro do grupo por toda sua vida), Paul Watson (que saiu em 1977 por divergências com a direção do grupo, fundando no mesmo ano a Sea Shepherd Conservation Society, dedicada à proteção dos oceanos) e Patrick Moore (se desligou em 1986 e, em 1991, criou a empresa Greenspirit, que presta consultoria ambiental à indústria madeireira, nuclear e de biotecnologia).
As campanhas, prossim confrontar e constranger os que promovem agressões ao meio ambiente. Dessa forma o grupo conseguiu testos e ações do Greenpeace que procuram atrair a atenção da mídia para assuntos urgentes e aboliu ao longo de sua história algumas importantes vitórias como o fim dos testes nucleares no Alasca e no Oceano Pacífico, o fechamento de um centro de testes nucleares americano, a proibição da importação de pele de morsa pela União Europeia, a maratona à caça de baleias e a proteção da Antártida contra a mineração. No Brasil, o Greenpeace conseguiu vitórias principalmente na Amazônia, denunciando a extração ilegal de madeira da região.
Origem do Nome
O nome da organização veio do acaso: Na ocasião da viagem para impedir um teste nuclear americano em Amchitka foi vendido um buttom para ajudar a arrecadar fundos para a viagem, as palavras "green" e "peace" foram pensadas para expressar a idéia de pacifismo e defesa do meio ambiente, porém não cabiam num buttom e foi necessário juntá-las. Nascia o Greenpeace.
Notas

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

VIVER MELHOR


Hora de trocar o supérfluo pelo que é essencial. A agenda planetária já apitou que produção e consumo têm limite.
E a economia mundial reafirmou a necessidade de respeitá-lo.
Portanto, aperte os cintos e assuma o comando....O piloto é você

CADA UM POR TODOS
A preocupação com o meio ambiente deve fazer parte da vida de cada pessoa, não só dos governantes, para que as cidades se tornem lugares melhores para se viver. O saneamento básico (tratamento de esgoto), o sistema de transporte coletivo, a fiscalização das indústrias, a criação de parques e praças com muito verde são algumas das coisas que os governantes têm obrigação de fazer.
Mas nós também podemos contribuir para diminuir a poluição. Como? Fazendo a nossa parte, como todo cidadão: separando o lixo para ser reciclado, não sujando as ruas e lugares públicos, utilizando transporte coletivo.Para cada um dos problemas existe uma solução, mas o ideal é evitar que os problemas aconteçam. Prevenir antes de remediar, para que o céu fique mais azul e as cidades sejam lugares gostosos de morar.

POLUIÇÃO:
O HOMEM É O GRANDE VILÃOVeja só que coisa triste: o homem é o único ser vivo que destrói o ambiente em que vive. Nenhum outro habitante do planeta polui o ar, contamina a água, devasta florestas... As cidades são os centros de trabalho e moradia da maioria das pessoas do mundo. Algumas chegam a ter milhões de habitantes! Para abastecer e abrigar esse mundão de gente, consumimos energia, exploramos muitos recursos naturais e produzimos um montão de lixo. É aí que mora o problema. A ação do homem é perigosa pois é feita em grandes proporções. A fumaça das indústrias, das queimadas e dos carros das grandes cidades enchem o céu de gases tóxicos. Os esgotos não-tratados e o lixo produzido por indústrias e por milhões de pessoas contaminam a água e o solo. E como fica a natureza no meio de tanta sujeira?